22 de julho de 2010

Palavras importantes

Desde que me tornei mãe cada vez mais convivo com outras mães, é a força da situação. 

Além disso amigas e amigos meus também se tornaram mães e pais de uns anos pra cá. 

Esse texto - que achei na internet e não sei de quem é a autoria - é uma carta de uma criança para seus pais, serve tanto pra quem é filho quanto pra quem é mãe/pai, pois o amor é o mesmo...

Dedico esse post a todos que assim como eu são mães e/ou pais de primeira viagem (em especial pra minha amada amiga Aline, do Caos Mental)... e que muitas vezes também se sentem um pouco perdidos em meio a tanto amor e responsabilidade. 
Espero que gostem!

Não tenham medo de serem firmes comigo.
Prefiro assim.
Isto faz com que eu me sinta mais seguro.

Não deixem que eu adquira maus hábitos.
Dependo de vocês para saber o que é certo ou errado.

Não me corrijam com raiva, nem na presença de estranhos.
Aprenderei muito mais se me falarem com calma e em particular.

Não me protejam das conseqüências de meus erros.
Às vezes eu preciso aprender pelo caminho áspero.

Não levem muito a sério as minhas pequenas dores.
Necessito delas para poder amadurecer.

Não me estraguem.
Sei que não devo ter tudo o que peço.
Só estou experimentando vocês.

Não sejam irritantes ao me corrigirem.
Se assim o fizerem, eu poderei fazer o contrário do que me pedem.

Não me façam promessas que não poderão cumprir depois.
Lembrem-se que isto me deixa profundamente desapontado.

Não ponham à prova a minha honestidade.
Sou facilmente levado a dizer mentiras.

Não me apresentem um Deus carrancudo e vingativo.
Isso me afastaria dEle.

Não desconversem quando faço perguntas, senão serei levado a procurar respostas na rua todas às vezes que não as tiver em casa.

Não se mostrem para mim como pessoas infalíveis.
Ficarei extremamente chocado quando descobrir um erro em vocês.

Não digam simplesmente que meus receios e medos são bobos.
Ajudem-me a compreendê-los e vencê-los.

Não digam que não conseguem me controlar.
Eu me julgarei mais forte que vocês.

Não me tratem como uma pessoa sem personalidade.
Lembrem-se que eu tenho meu próprio modo de ser.

Não vivam me apontando os defeitos das pessoas que me cercam.
Isso irá criar em mim, mais cedo ou mais tarde, o espírito de intolerância.

Não se esqueçam que eu gosto de experimentar as coisas por mim mesmo.
Não queiram ensinar tudo para mim.

Não tenham vergonha de dizer que me amam.
Eu necessito desse carinho e amor para poder transmiti-lo à vocês e aos outros.

Não desistam nunca de me ensinarem o bem, mesmo quando eu parecer não estar aprendendo.
Insistam através do exemplo e, no futuro, vocês verão em mim, o fruto daquilo que plantaram.

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